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O ChatGPT deve ser uma realidade em três anos no setor de ensino superior. “Algumas pessoas acham que o impacto será em dez anos, mas estimo que vai ser nos próximos três anos. Pelo menos, vamos ter que responder a questões éticas, de avaliação, processo seletivo” disse Celso Niskier, presidente da Associação das Mantenedoras de Ensino (Abmes), que contou ter aderido à ferramenta de inteligência artificial para produzir seu discurso de abertura do congresso de educação, que acontece em Alexânia (GO).

Niskier diz que se surpreendeu com o resultado do texto e que fez inclusive, testes usando voz e imagem. A ferramenta lhe possibilitou uma economia de 50% no tempo destinado à produção do discurso.

O tema ChatGPT ainda parece distante para muitos empresários do setor de educação. Numa reunião realizada pela entidade com 40 empresários de educação, apenas dois deles estavam acompanhando os impactos da ferramenta.

Dono da Unicarioca, instituição de ensino no Rio, Niskier também usou o ChatGPT para criar um curso de matemática financeira e mandou o resultado para sua equipe pedagógica avaliar o resultado. Cerca de 80% do conteúdo do curso seria o mesmo se fosse elaborado pelos professores. “É surpreendente e assustador”, disse.

Apesar de ser assustador, Niskier acredita que a ferramenta de inteligência artificial pode possibilitar a valorização do professor em sala de aula. “Fico imaginando um cartaz na porta da instituição: Aqui, nós temos seres humanos, professor de carne e osso”, disse. Ele explica que tem essa crença pela percepção que passada a pandemia está havendo uma demanda por aulas presenciais.

Fonte: Beth Koike, do Valor Econômico

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